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Inúmeros são os usuário e defensores da famosa metodologia Waterfall (Cascata), esta que é popularmente utilizada em projetos na construção civil e na área de TI dada sua sequência lógica de eventos para a concepção de um determinado produto ou serviço.

Recordo-me perfeitamente de meu pai me ensinando as fases do modelo cascata e tecendo um comparativo com a construção de um edifício e suas respectivas restrições lógicas e físicas. Obviamente, naquela época as alternativas eram raras e tudo o que tínhamos na área de tecnologia à disposição era uma metodologia não apropriada, falha e não funcional.  O tempo passou, e nas últimas três décadas surgiram um conjunto de metodologias ágeis para o desenvolvimento de softwares, e graças às lições aprendidas e erros do passado, como por exemplo, o fato que 80% dos projetos de software atrasavam e os outros 20% eram superestimados, hoje felizmente temos diversos exemplos do que fazer e principalmente do que não fazer diante de uma solicitação de um cliente.

Estamos atravessando um momento de crise, e uma mudança cultural é necessária! Empresas não podem mais investir tempo, e muito menos dinheiro em soluções que não serão utilizadas. Precisamos mobilizar times comprometidos e auto gerenciáveis para entregar ao nosso cliente um maior valor agregado, pois a maturidade nos ensinou que o papel mais importante dentro de um projeto não é o projeto em si, e sim todos os stakeholders (desde o time de desenvolvimento até o usuário final).

Minha ilustração traz um simples comparativo entre um processo Tradicional e um processo Ágil para desenvolvimento de um produto. Não obstante da realidade que temos hoje no mercado, onde inúmeros fracassos em projetos são atribuídos ora para o cliente, ora para o fornecedor, para a burocracia interna, para restrição orçamentária, para a ausência de maquina de café, e etc. Se esta é a realidade de sua empresa ou da empresa daquele seu amigo, seria interessante entender o contexto geral, gestão, e a cultura de sua organização, para quem sabe, encontrar alguma oportunidade para uma potencial transformação Ágil.

Para concluir este artigo, deixo um pensamento de Lucas Gonçalves Alencar “Pior do que errar é insistir no erro e pior ainda é procurar uma justificativa para defender o erro; o ser humano gosta disso, porque procurar uma justificativa é sempre mais fácil do que buscar mudar, nos “isenta”. É preciso parar de justificar os erros, pois eles impedem a mudança”.

Anderson

Anderson Silva, Oonder